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No mês de setembro, 58,2% das famílias brasileiras estavam endividadas, segundo a PEIC (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor). Em comparação ao mês de agosto, com índice mantido em 58%, o resultado foi maior, porém menor em comparação há um ano, quando havia sido 63,5%. Os dados foram retirados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Considerando os motivos pelos quais resultaram esse nível de endividamento e a alta taxa de famílias com contas e dívidas em atraso, a CNC indica o aumento no percentual de desemprego e as altas taxas de juros no mercado. Em setembro de 2015, esse percentual era de 23,1%, já neste ano obteve 24,6%. E em agosto esse total foi de 24,4%.

A pesquisa ainda revelou que do total das famílias entrevistadas, 9,6% relataram “não ter condições de pagar as dívidas adquiridas entre o cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro”. O resultado é 0,2% maior do que o mês de agosto, com 9,4%, e com grande diferença entre setembro de 2015, quando havia sido 8,6%.

No entanto, o percentual de brasileiros que disseram estar muito endividados caiu de agosto para setembro, com os índices de 14,6% para 14,4%. Mas em relação ao mesmo período do ano passado, houve aumento de 0,5 ponto percentual, segundo a CNC.

A duração média das contas atrasadas foi de 63,2 dias e do comprometimento com dívidas foi de 7,1 meses. Do total das famílias brasileiras, 21% estão com mais da metade de sua renda comprometida com esses pagamentos.

 

Fonte: G1

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