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O primeiro semestre deste ano fechou em queda para as micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas, que encerraram o período com receita total de R$ 275,3 bilhões, queda real de 13,2% se comparada com a mesma época de 2015.

Desde de 2002, esse é o resultado que representa o maior recuo para um primeiro semestre em relação a igual intervalo do ano anterior. Na época, as MPEs faturaram 17,9% a menos do que em 2001. As informações fazem parte da pesquisa mensal Indicadores Sebrae-SP.

Segundo o Sebrae-SP, entre os fatores que pressionaram os negócios estão o fraco desempenho da economia brasileira, o crescimento do desemprego, a diminuição do rendimento real dos trabalhadores e a confiança em níveis históricos baixos.

As MPEs do setor industrial tiveram retração de 15,3%; de serviços, de 14,7%; e no comércio, de 11,2%.

Apenas em junho, o faturamento das MPEs do Estado de São Paulo caiu 11,4% no mesmo mês de 2015, com a indústria retraindo 14%, a receita das companhias de serviços encolhendo 11% e do comércio 10,8%.

O diretor-superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano, acredita que os resultado voltarão para o azul com a “recuperação da economia”, ação que proporcionará uma retomada no consumo. Para o presidente do Sebrae-SP, Paulo Skaf, há sinais de melhora nesse quadro, principalmente no segmento de Microempreendedor Individual (MEI), que teve desaceleração na queda do faturamento.

A receita total do segmento MEI paulista diminuiu 7,8% em junho, sobre o mesmo período de 2015. Em maio, o resultado foi negativo em 18,8%, na mesma comparação.

 

Fonte: DCI (editoria de Economia)

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